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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Eu sei...

Eu sei como é se segurar e deixar para chorar só quando  ligar o chuveiro, assim ninguém percebe.  Eu sei como é refletir sobre a vida antes de dormir  e se certificar de que ninguém está ouvindo para começar a soluçar.  Eu sei como é sofrer tão dolorosamente que as vezes você precisa fingir que vai ao banheiro,  ou beber água, apenas para lavar o rosto e se recompor.  Eu sei como é ter os olhos úmidos e aquele medo de que não seja forte o suficiente  para segurar as lágrimas quando está em público.  Eu sei como é sentir aquele nó enorme na garganta, que te sufoca, até que você cede e chora.  Eu sei como é sentar na cama, pegar o travesseiro e chorar tanto, mas tanto, que se surpreende com o rio que terá que esconder da sua família.  Acredite, eu sei como é tudo isso.

O excessivo

    Se lhe disessem antes que não se entregasse, seria como pedir para um cão que não fosse fiel a quem o alimenta. E foi assim que seguiu sua longa jornada para dentro de si mesmo, quando descobriu estar só. Mesmo reconfortado,só. Quando não havia mais como se curvar - como um embuá remexido - e lhe causava naúsea saber mais sobre si, ele gritou e extornou sua soberba de não ser mais amado como lhe dissera a tal um dia. Antes era ele e agora é outro. Tirar o álcool do alcoólatra, ou o amor do amante asfixia na mesma proporção. Mesmo que o amor não fosse real, antes ele estava entorpecido pelas conversas na madruga, pelas cartas pseudo-romanticas e pela certeza de ter sua fonte ilícita de amor-escudo. Sua overdose. O fim de relação é a abstinência selvagem do drogado amordaçado e exatamente assim vivia. E depois de algum tempo aprendeu a viver sem ela... depois sem os outros... sem si próprio... até apenas existir como se não tivessem existido. Comme si de rien n

Happy Valentine's Day!

Algumas imagens lindas (ao meu ver) para o Valentine's Day! ^^